quarta-feira, 18 de julho de 2007

TRAGÉDIA.

Mário Quintana. Gaúcho de Porto Alegre.

A nossa vida nunca chega ao fim. Isto é, nunca termina no fim.

É como se alguém estivesse lendo um romance e achasse o enredo enfadonho e, interrompendo, com um bocejo, a leitura, fechasse o livro e o guardasse na estante. E deixasse o herói, os comparsas, as ações, os gestos, tudo ali, esperando, esperando...

Como naquele jogo a que chamavam brincar de estátua.

Como num filme que parou de súbito.

Um comentário:

Anônimo disse...

Verdade verdadeira e danada de ruim... c' èst la vie!, como dizem os franceses...

abç
Cesar