(meio perturbado)
Ando devagar
Cansado de vagar
Finalmente, a mente a divagar
Sobre as sombras, sobre sonhos e sementes
Pelos planos, pelos lisos e enrugados
Tem um tempo, um tecido tipo trama
Meio velho, meio novo, meio a meio
Que me envolve, me revolve e me dissolve
Me torna mais, me torna menos, mais ou menos
Sou do tipo que renova, se inova nova-mente
Sou instável, confortável, inesgotável
Sou destino, já sem tino, intangível
Sou daqueles, dos sem pele, que repelem o repelente
So' queria ser mais firme
Mais coluna, mais perene
So' queria ser da estirpe
De mais doçura, demais demente
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3 comentários:
Opa, G.! Que surpresa!
Voltaste em grande estilo! A Maria Eduarda trouxe um up para o seu lado poético, hein? Belo poema! Forte, vigoroso, existencialista... gostei demais.
Abraços
Cesar
Po Cezinha... Muito Obrigado!
Tenho algumas coisas novas mas me falta coragem pra por no blog...
Pode haver uma exposicao excessiva do gordinho aqui...
Mais uma vez obrigado pelas palavras, sao muito importantes, ainda mais vindas de um autor de renome internacional como vc eh agora...
abs
G
Coragem, G.! Ponha os textos novos no blog e pare de lenga-lenga, homem! Fico esperando!
Bem, quanto ao meu sucesso lá fora, sim, estou igual aqueles cantores que por aqui ninguém ouviu falar, mas que dizem: "Esse faz um sucesso na Alemanha!".
Abraço
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