Sonhei que sonhava meus sonhos.
Então, para não esquecê-los quando acordasse, passei a amarrá-los com caneta em um caderninho velho que eu deixo ao lado da cama.
Quando acordei, corri pra pegar o caderninho e ir desamarrando um a um os coitadinhos.
Não deu certo. Nas páginas do caderninho só encontrei as velhas linhas e manchas esquecidas.
Percebi que os sonhos que eu sonho não se deixam aprisionar... Meus sonhos não passam de rabiscos e desejos que nem eu mesmo entendo.
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